Violência contra mulher: acontece até com a Luiza Brunet

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Não pense que a violência contra as mulheres acontece só com a vizinha, com a amiga da amiga, ou com as mulheres de baixa renda: a violência contra mulher pode acontecer comigo, com você, e até com a atriz Luiza Brunet.

Ela não se calou e nenhuma deve calar! Mas, se você não sabe como agir, precisa criar coragem, ou conhece alguém que precisa de ajuda, este post é para você! Leia até o final e encoraje-se como a atriz!

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Números da violência contra mulheres no Brasil

Você sabia que 38,72% das mulheres em situação de violência sofrem agressões diariamente, e 33,86%, semanal? E segundo dados postados no Blog Compromisso e Atitude, destes, 85,85% ocorreram em ambiente doméstico e familiar.

Isto explica a dificuldade das vítimas em denunciar, já que, em geral, são homens com quem já tiveram algum relacionamento afetivo ou contato próximo, e a vergonha ou dependência do agressor são os maiores motivadores para calarem-se.

No Brasil, a região Nordeste e Sudeste são as campeãs em violência contra mulher, conforme demonstra a tabela abaixo, publicada pelo Mapa da Violência 2015:

Número da violência contra mulher por região

Como agir diante da violência e o que acontece com o agressor

A Lei Maria da Penha prevê formas de impedir a violência e quais são as medidas e punições contra o agressor.

A vítima pode denunciar a violência doméstica em qualquer delegacia, registrando um boletim de ocorrência, ou ainda, pela Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), serviço da Secretaria de Políticas para as Mulheres, sendo a denúncia anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país.

Ao registrar o Boletim de Ocorrência, a vítima pode entrar com Ação judicial pedindo uma medida protetiva: o agressor é obrigado a manter-se afastado da vítima, e caso desobedeça, a vítima registra um novo Boletim que poderá levá-lo à prisão.

IMPORTANTE: qualquer pessoa pode fazer a denúncia de violência, não só a vítima!

As marcas que ficam nas famílias

A Débora, autora do Blog A Mãe Coruja relatou que sua mãe sofreu muita agressão física por parte de seu pai, caso típico de muitas mulheres: o marido bebe na rua, chega em casa de madrugada e quando a mulher vai reclamar, apanha. Ela e a irmã ficavam desesperadas, choravam, pediam para parar e só parava quando entravam no meio.

Ela, que tinha uns onze anos na época, e teve um episódio que marcou muito na sua lembrança: “ele deu um soco no olho dela e ficou horrível por vários dias”. Na época, ela deu queixa, mas depois de um ou dois dias tirou, já que ainda não existia a Lei Maria da Penha”.

Lembra que já eram adultas quando ajudaram a mãe, incentivaram e ela conseguiu separar-se dele, mas são fatos e cenas que nunca saíram de sua mente e, certamente, não saem da mente de nenhuma criança e mulher que passam por isto.

Luiza Brunet: um exemplo a ser seguido

Luiza Brunet violência contra mulher

Foi publicada hoje uma entrevista da atriz Luiza Brunet na coluna do jornalista Ancelmo Gois, onde informa que na madrugada do dia 21.05 foi agredida por seu ex-companheiro, o empresário Lírio Albino Parisotto, em seu apartamento em Nova York.

Imagina-se que a imagem acima, teoricamente, ocorreu logo após a agressão e ela escreve: “A maquiagem forte esconde o hematoma da alma”.

Segundo relatou, Lírio se exaltou durante um jantar com amigos e quando chegaram no apartamento, ele subiu na frente. Depois, já de roupão, passou a ofendê-la verbalmente, desferiu-lhe um soco no olho e começou a chutar. Segundo ela, depois disto, derrubou-a no sofá, imobilizando violentamente, quebrando quatro costelas, e só parou quando ameaçou chamar o concierge.

Afirma que se trancou no quarto e só saiu no dia seguinte, quando ele não estava mais lá, e tendo retornado ao Brasil.

“Eu sempre tive uma família  estruturada e sempre fui discreta em minha vida pessoal. É doloroso aos 54 anos ter que me expor dessa maneira”, afirma a atriz, e ainda, que criou coragem, perdeu o medo e a vergonha por causa da situação que as mulheres vivem no Brasil: “é um desrespeito em relação à gente. O que mais nos inibe é a vergonha. Há mulheres com necessidade de ficar ao lado do agressor por questões econômicas, porque está acostumada ou mesmo por achar que a relação vai melhorar”.

A denúncia foi feita no Ministério Público de São Paulo que, em nota à imprensa, divulgou que o empresário está proibido de se aproximar da atriz e manter qualquer tipo de contato com ela por qualquer meio.

“A atriz e ex-modelo Luiza Brunet fez uma representação ao Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (GEVID) do Ministério Público do Estado de São Paulo, relatando ter sido vítima de agressão doméstica”, diz a nota, e ainda: “Em razão dessa representação, o Promotor de Justiça Carlos Bruno Gaya da Costa requisitou a realização de exames de corpo de delito e instaurou um procedimento investigatório criminal que está em fase inicial e é protegido por sigilo”, segue a nota.

Lírio nega todas as acusações e afirma que nunca agrediu ou agrediria alguém.

Denúncia

Verdade ou mentira, a medida mais importante foi tomada: denunciar! E a justiça se encarregará de investigar, ouvir as partes e tomar as medidas cabíveis!

Que todas as mulheres tenham coragem e façam o mesmo! Muito mais vergonhoso será lembrar que nunca fez nada!

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