Quando desmamar seu bebê

4

Será mesmo que existe uma regra definida sobre quando desmamar seu bebê e fazer a transição do peito para mamadeira ou copo?

Aqui em casa, passar pela fase da mamadeira é como passar pela fase do engatinhar: super importante e eu nunca pulei! Então, resolvi compartilhar com vocês como foi esse momento com meus três filhos, e não perca os outros textos: Cinco dicas para desmamar seu bebê e cinco vantagens da mamadeira.

Admiro muito algumas mães que conheço (bem poucas, confesso) que a transição da amamentação foi direto para o copo, mas aqui em casa a mamadeira esteve presente na vida dos três, ainda estando na vida da Estela (1a e 8m).

E se o seu problema for fazer transição da mamadeira ao copo, leia um relato pessoal completo aqui.

Momento da transição: necessidade x vontade

Já comentei minha opinião sobre isso em outros posts e nas redes sociais, e vou repetir aqui: para mim, o momento da transição peito-mamadeira é da mãe! Se ela tiver que retornar ao trabalho ou se não quiser amamentar mais, ela fará com que a transição aconteça!

Então, não existe uma data ou período certo para que ocorra. Existe necessidade e vontade da mãe que amamenta. E quando ela vai desmamar, normalmente, socorre-se da mamadeira, seja porque os bicos são mais fáceis do bebê pegar, seja por orientação do pediatra, ou seja por cultura.

Necessidade

Quando falo de necessidade, lembro de três episódios que pode acontecer (mas não esgota, pois cada caso é um caso, e pode ser que tenham mães que fizeram a transição por um motivo não mencionado aqui):

  1. Retorno ao trabalho é o mais comum deles: a mãe tem que voltar a trabalhar e para que fique tranquila, faz a transição de sabe que com a mamadeira seu filho não passará fome;
  2. Indisponibilidade, mesmo que momentânea: a mãe pode não ter disponibilidade para amamentar por alguma razão, seja uma viagem, ou uma internação, e prefere fazer a transição para não correr o risco do bebê ficar com fome;
  3. Impedimento fisiológico: há alguns problemas de saúde ou uso de determinadas medicações que impedem a amamentação, então, a mãe socorre-se da mamadeira.

Vontade

Agora, pode acontecer da mãe não ter que retornar ao trabalho, ter total disponibilidade, não ter nenhum problema de saúde, mas, por alguma razão pessoal, não quer mais amamentar. A amamentação tem que ser prazerosa, tanto para a mãe, quanto para o filho, e não concordo com opiniões de que as mães devem amamentar porque faz bem ao filho. Pra mim, tem que fazer bem para ela também!

Eu não tive nenhum motivo urgente que determinasse essa transição: eu não tive que retornar ao trabalho com nenhum dos três (continuei trabalhando de casa desde que nasceram); não tive dificuldades para amamentar (uma fissura ou outra, mas nada que fosse causa impeditiva); e, graças a Deus, não tínhamos nenhum problema de saúde que impedisse. Desta forma, ela foi interrompida quando eu, por motivos pessoais, quis parar de amamentar.

Relato pessoal

Então, no meu caso, foi o fator VONTADE que fez com que minhas amamentações encerrassem.

No primeiro filho foi porque não aguentava mais levantar a noite para amamenta. Ele acordava muito (mas, muito mesmo), então, iniciei a transição quando tinha sete meses.  Naquela época eu não o trazia para dormir na minha cama (era tão encanada…..) e passava a noite atravessando o corretor dos quartos para acudí-lo no berço. Ele só aceitou a mamadeira com dez meses (como foi a transição será objeto do próximo post), mas já adianto: na primeira mamadeira da noite, ele já dormiu a noite toda.

No segundo filho, usei a mamadeira desde que tinha dois meses para deixá-lo em casa quando precisava atender clientes ou fazer audiência. Não mamava muito, mas aceitava na hora da necessidade. Quando tinha uns sete meses já dormia bem, e com uns oito meses, já mamava peito e mamadeira e dormia a noite toda. Mas, quando tinha 1 ano e 2 meses fui viajar e minha mãe, que ficou com ele, achou melhor tirar do peito de vez para ele sentir menos falta. Assim foi feito e com bastante facilidade.

Já na terceira, a amamentação foi interrompida quando tinha onze meses. Ela também acordava muito durante a noite e a minha esperança era de que com a mamadeira dormisse melhor, como aconteceu com o primeiro filho, mas foi puro engano. Ela adorou a mamadeira e logo que a aceitou (levou uns três meses para isso acontecer) foi rejeitando o peito, mas continuou acordando a noite, como acorda até hoje.

Assim, a minha experiência pessoal mostrou que cada criança aceita a transição de uma forma e que, nem sempre, a causa de não dormir a noite toda, é fome ou que o leite materno não está sendo suficiente!

Foi legal para você? Compartilhe com os amigos e deixe seu comentário ao final!

 

4 COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.