Às vésperas do ano novo sempre faço minhas reflexões para o ano novo e reflito sobre o ano que este acabando e aquilo que espero do próximo.
Claro que tem muitas coisas materiais nessas reflexões, coisas que quero conquistar, mudanças, aquisições, mas esse ano quero encerrar com uma reflexão diferente: quero pensar nas pessoas, em mim, e naquilo que espero de cada uma delas (tanto das pessoas, quanto de mim mesma).
Situações desagradáveis
Quantos de nós não ficamos remoendo por horas, dias, meses ou até anos, pessoas ou situações que nos desagradaram, magoaram, chatearam, ou que causaram algum tipo de raiva e deixaram um grande rancor?
Refletindo sobre situações assim, que me afligiram por diversas vezes durante o ano todo, fiquei pensando porque algumas coisas atingem tão profundamente nossos sentimentos, enquanto outras, que também são ruins, passam batido e sem causar abalos.
Como não tenho o poder de analisar pelos outros (graças a Deus, né?), fiz uma análise pessoal. Aliás, uma análise que já faço há alguns anos, sempre que determinadas situações ou pessoas me magoam, e encontro a resposta sempre em mim, pois na maioria das vezes, as pessoas não têm sequer consciência do quanto fui afetada.
E quando digo que a resposta em mim é porque está sempre relacionada à intensidade dos meus sentimentos, à frustração e à rejeição. Fico frustrada por pensar na possibilidade de ser rejeitada ou não ser querida, principalmente, quando acontece em situações que envolvem pessoas que tenho um sentimento intenso e verdadeiro.
Porque esperar tanto das pessoas
E a conclusão que chego quando tais situações acontecem é sempre a mesma: porque esperar tanto das pessoas?
Vejam que já cheguei a essa conclusão várias vezes! Então, é muito difícil mudarmos um sentimento, uma crença, um hábito.
Sabem que já pensei diversas vezes que eu deveria mudar radicalmente, não me envolver com tanta intensidade, mesmo que sejam amigos de muitos anos ou parentes, mas ao final das minhas reflexões, sempre concluo que ganhei mais do que perdi com essas relações.
Ganhei amor, carinho, alegria, dicas importantes, ouvi palavras bonitas, palavras que achei feias, palavras que achei necessárias (e algumas considerei muuuuito desnecessárias), mas eu vivi!
Sugestões
Agora, se vou permanecer no mesmo lugar, convivendo com as mesmas pessoas, passando por situações parecidas, eu não sei. Primeiro, porque acredito que o meu destino não me pertence (alguém num plano espiritual o conduz); segundo, porque talvez não queira sentir os mesmos “apertos no coração” ou “nós na garganta novamente”, mas uma coisa é certa: toda situação mal resolvida, volta! Pode levar dias, meses ou anos, e quando você achar que passou, vai se deparar com aquilo (ou com aquela pessoa) novamente.
Sugestão para mim e para você: tente resolver seus problemas, suas pendências, suas dívidas, seus rancores, suas mágoas. Você pode fugir de tudo, mas não poderá fugir de si mesmo!
Eu sei que nem sempre conseguimos falar dos nossos sentimentos e muitas vezes nos calamos para evitar o atrito, e pode crer, isso é uma escolha sua, minha, nossa, mas, ou você passa uma borracha definitiva no assunto (resolva-se com você mesmo, fala com o espelho, grita com a parede, escreva tudo que pensa quantas vezes for necessário) ou isso vai voltar, te assombrar e te cobrar.
Votos para o ano novo
Meus votos de ano novo para todos vocês que perdem um pouquinho do seu tempo para ver minhas fotos, ler minhas maluquices, dicas, receitas, pensamentos, é: LIBERTE-SE e SEJA FELIZ! Aceite as pessoas como elas são e se ficar insustentável a convivência, resolva-se e afaste-se, não vale a pena, nem para você, nem para elas, manter algo por egoísmo, diversão ou covardia.
Ah! Mas, se a pessoa valer a pena, PERDOE, nenhum sentimento é tão nobre quanto o perdão!
FELIZ 2015! FELIZ ANO NOVO! FELIZ O ANO TODO! FELIZ TODOS OS ANOS!
Oi querida, realmente Edilene …muitas vezes nos chateamos por conta dos outros, mas aprendi que oque é bom para mim as vezes não é do agrado dos outros, e sem dúvida qdo se trata de pessoas que amamos fica muito mais difícil, sendo assim acho que ceder um pouco de ambos os lado é uma maneira de ter um bom convívio, não adianta chutar o pau da barraca kkkk (agora fui longe) acreditando que seus ideais estão em primeiro lugar e ter que abrir mão da pessoa amada ( pais, filhos, amigos…) meu lema é VOCE PODE ATÉ NÃO ACEITAR, MAS TEM QUE RESPEITAR, e quanto o respeito é de ambos os lados… a chance de dar certo é grande. Um grande beijo e que 2015 seja cheio de boas novas.
Cleide!!! Você tem toda razão! Muito obrigada por perder um pouco do seu tempo e ainda participando com sua opinião! O tempo também me ensinou que ceder é preciso, principalmente com os filhos! Feliz ano novo! Bjão.