Mãe do mês por Rosemeire Covre Nascimento Teixeira

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Boa tarde pessoal!

Vamos para mais uma dica da “Mãe do Mês”?

E nossa entrevistada desse mês é uma pessoa que admiro muito! Rosemeire Covre Nascimento Teixeira, a Rose, a Rô, a Meire, a Má (minha madrinha querida), mãe de 3 lindos adolescentes, com histórias pra lá de interessantes para nos contar!

É sem dúvida, mais uma mãe super zelosa, coruja e guerreira, que pelos filhos é capaz de “matar e morrer”.

Temos algo em comum nas nossas vidas: somos filhas únicas e tivemos 3 filhos, sendo um terceiro não planejado (risos).

A dica da Rose é para que os pais participem de todos os momentos dos filhos quando pequenos, pois esse esforço é compensador para nós, e para eles, extremamente marcante, já que, estar unidos, prevalece todas as dificuldades que possam surgir: “Amar incondicionalmente para mim, é isso: atender as necessidades, exigir, controlar, respeitar e acima de tudo, ter certeza que em nossas mãos foi entregue a maior riqueza”.

Quero agradecer de coração a ela, que aceitou meu convite, e em meio a essa época do ano tão corrida, reservou um tempinho para escrever para o Blog!

E vocês, deliciem-se com a leitura!

Beijinhos.

Tag Pessoal

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Meu nome é Rosemeire Covre Nascimento Teixeira, sou formada em Jornalismo, mas não exerço. Atualmente, trabalho na Prefeitura de São Paulo, área administrativa e sou funcionária pública há 23 anos. Estou separada há um ano, mas ficamos casados por 16 anos. Tenho 3 filhos adolescentes, duas meninas e um menino. A mais velha chama-se Vitória, 17 anos, o do meio é o Antônio Henrique com 14, e a caçula, Ana Beatriz, com 13. Moramos em São Paulo, região do Morumbi.

A vida como filha única

Sou filha única, mas não foi opção dos meus pais, pois minha mãe perdeu três filhos depois de mim. Dois em gestações completas e um aborto espontâneo. Foi traumatizante para eles e por isso se dedicaram muito a mim. Morávamos em Carapicuíba, eles ainda moram lá.

Tive uma infância deliciosa, com muitas brincadeiras, e tenho certeza que meus pais não me “estragaram”. Era muito feliz com a simplicidade com que nós três vivíamos. Meu pai, um metalúrgico compromissado com o trabalho e muito presente, tinha horário para sair para trabalhar, mas o mais importante é que ele também tinha horário para chegar, então, era muito divertido esperá-lo: sempre me escondia e quando me achava, colocava-me de cavalinho em seus ombros. Isso era o máximo pra mim!

O tempo foi passando e cheguei à adolescência, e como todas, acreditando que podia tudo, com rebeldia e confrontos com a minha mãe, mas, nada tão alarmante ou marcante. A preocupação maior que eu tinha era com a escola e isso não tinha jeito, pois era só estudar e era aprovada. Nunca fui a melhor aluna da classe, mas também não era a pior. Nunca reprovei e me formei em Magistério acreditando que gostaria de ser professora. Quando terminei o colégio resolvi que adiaria esse desejo de ensinar crianças.

Escolhas profissionais

Fiz outras coisas, trabalhei em empresas privadas como secretária. Até que decidi exatamente a faculdade que gostaria de fazer, Comunicação Social-Jornalismo.

Eu tinha o desejo de trabalhar na televisão, ser apresentadora. Mas, comecei num jornal de bairro, O Diário de Osasco, experiência e oportunidade muito boas. Trabalhei no caderno de Turismo da Gazeta de Pinheiros e sempre acreditei que poderia seguir em frente. Mas, o destino me colocou em um concurso público, e naquela época a estabilidade financeira prevaleceu.

O casamento e a chegada dos filhos

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Na Prefeitura de São Paulo conheci meu marido, namoramos por sei anos até nos casarmos em 1997. No mesmo ano nasceu minha primeira filha, e tudo começava a fazer sentido de verdade, eu estava constituindo uma família. Tudo no início tem suas dificuldades, meu marido saiu da prefeitur, começou a advogar e seria um ótimo profissional.

Dois anos e meio mais tarde planejamos ter mais um filho. E este seria um menino. Estava realmente realizada: um casal. Perfeito!

Quando meu bebê estava com apenas sete meses, fiquei grávida da minha terceira filha.

Não foi planejada. Confesso: não conseguia acreditar que estava acontecendo de fato esta gravidez. Fiquei apavorada e deprimida, pois tinha um bebê e uma menininha ainda muito pequena. Mas, aos poucos fui envolvida por aquele sentimento de amor de mãe e a plenitude se estabeleceu de vez, afinal, eu, filha única, estava tendo a oportunidade de ser mãe de três. E isso me fazia lembrar as gestações perdidas da minha mãe.

E quando a caçula nasceu prematura no oitavo meses de gestação, o mais novo ainda estava com um ano e um mês. Possível? Sim. Fácil? Não. Mas, prazeroso demais vivenciar essa experiência de três pequenos para eu cuidar.

Sempre agradeci a Deus por essas bênçãos, pois para mim eles são mesmo verdadeiras bênçãos.

Claro que a verdade é que eu vivia alienada. Não tinha tempo para saber o que acontecia no mundo. Para mim, era como se cuidasse de trigêmeos…

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Tag Saúde

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Sinto que nos tempos atuais, seja possível estabelecer tempo para atividades físicas, praticar algum esporte, fazer cursos de aprimoramento profissional. A modernidade ajuda. São muitas facilidades que permitem nos auxiliar. Mas, confesso que com os meus ainda pequenos, eu não conseguia pensar em fazer nenhuma outra atividade.

Para mim, trabalhar, cuidar da casa e ser esposa, completavam o pacote do meu universo familiar. Sempre fui uma mãe muito dedicada e preocupada. Abdicava de qualquer divertimento para ficar com eles. E muitas vezes meu marido não entendia. Ou eu não o entendia.

Tudo tem seu tempo e eles precisavam de mim.

Na idade escolar deles, sempre fui participativa. Esportistas, nunca fomos. Na verdade, nunca fiz nenhum esporte. Somente jogos para entretenimento de ocasião. Mas, as meninas quando pequenas fizeram balé e o menino judô. Para eles, só diversão, e para os pais, pura emoção. Sempre assim!

Tag Educação

Sempre priorizamos um ensino de qualidade. E qualidade não significa colégio caro. Como meu marido sempre trabalhou muito, eu ficava a maior parte do tempo sozinha com eles. Consegui dar conta do recado, mas, gente, como é difícil essa missão de ser mãe: lição de casa, fazê-los entender a importância de uma alimentação mais saudável, ensinar regras de boas maneiras – as palavras mágicas -, orar todas as noites, coisas que nunca abri mão.

Claro que sempre tive uma pessoa/babá para me ajudar. Iam para a escola de perua escolar, mas sempre fiz questão de ir buscá-los.

Hoje, eles estão na melhor fase, para eles, claro! São adolescentes e descobrindo o que realmente interessa na vida. E eu, como mãe, sozinha nesse momento, me sinto desafiada a cada dia. Percebo o quanto temos para aprender ainda. A era tecnológica é preocupante!

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As preocupações com a tecnologia

Muitas vezes nos deparamos com situações tão adversas do nosso conhecimento, mas, eu procuro sempre me atualizar nesse sentido. Vou atrás do novo para saber o que de fato acontece do outro lado: um lado que para eles é de total descontração, mas, para nós, pais, de desespero e insegurança.

Sempre estive muito atenta com o que acontece na vida deles. Era uma delícia vivenciar essa experiência quando eles eram pequenos. Hoje continua sendo delicioso esse convívio jovial. Tem prazer melhor na vida?

Com todas as dificuldades que a separação do meu marido trouxe para nossas vidas, continuamos aqui, juntinhos e fortalecidos como família.

Tag Charme

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Bem, hoje sou uma jovem senhora. Nem é difícil falar isso. Tenho consciência das mudanças e o que o tempo faz nas nossas vidas. Não pratico esportes, nunca fui adepta deles, infelizmente. Faço caminhada e sou bastante ativa.

Gosto de acompanhar as tendências da moda. Até já incentivei minhas filhas a trabalharem com moda, estudar esse universo com gente e coisas bonitas.

O consumismo descontrolado faz estragos nas nossas vidas. Nunca fui. Mas, amo fazer umas compras indiscriminadamente de vez em quando (risos).

Em casa, não sou perfeccionista, mas gosto de organização. Tudo fica mais fácil quando as coisas estão em seus lugares, pois isso torna o ambiente harmonizado e faz toda a diferença.

Tag Diversão

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Sempre viajávamos muito em família. Todas as férias e feriados, um roteiro diferente. Hoje não consigo mais fazer isso. Sem dúvida, a situação mudou muito com a separação, pois exigem limitações econômicas/financeiras.

Com três filhos pequenos, festas são constantes. Sempre fiz questão de fazer para eles e de levá-los em festas de amigos.

Atualmente as programações mudaram. Em muitas vezes tenho a companhia de um deles, outras de dois, outras de nenhum (risos).

Aqui todos gostam de cinema e sair para comer. Quem não gosta? A preferência sempre é fast food… Fazer o quê?!  Para mim, sempre apreciei cantinas italianas, uma boa massa.

Aqui em casa estamos aguardando realizar um sonho de viagem. Irmos para Disneyworld. Acredito na possibilidade de realizarmos esse desejo em breve.

Gratidão

Quero expressar aqui o meu profundo agradecimento por poder compartilhar essa síntese de uma vida. Dificuldades existiram, mas a persistência de acreditar na superação me faz uma mulher e mãe fortalecida.

Sou extremamente grata!

 

3 COMENTÁRIOS

  1. Ótima sua entrevista no blog…acompanhei parte de sua estória de vida, pois amigas nem sempre são primas, mas nós primas somos eternamente amigas! Te amo e rezo por vc todos os dias, para estar sempre bem junto aos seus filhos, tão lindos e amados!
    Conte comigo sempre!! bjs e um ótimo Natal que o nascimento do menino Jesus chegue ao seu lar trazendo paz , justiça e muito amor!!

  2. Olá, gostei muito da sua entrevista e compartilhei muitos desses momentos com vc minha amiga/irmã… te desejo um Feliz Natal e que 2015 venha cheio de alegrias e muito sucesso.

  3. Rose, tenho muito orgulho de ser sua amiga. Uma pessoa guerreira e batalhadora. Um exemplo de mãe, amiga, profissional competente. Sei que já passou por poucas e boas, mas superou com dignidade e sabedoria. E seus filhos servem de exemplo para muitos, pois são de uma educação exemplar. Não digo só por ser sua amiga, mas porque você realmente merece meu respeito e consideração em vários sentidos…PARABÉNS. Homenagem merecida com louvor.

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