Como orientar se me sinto desorientado (a)?

1

Queridos leitores! A Taís sempre me surpreende com seus textos e o quanto eles falam comigo, mas esse mês ela se superou (como já havia se superado nos meses anteriores).

Espero que eles também falem com vocês!

O texto segue a linha do meu último texto (Porque faço questão de embalar minha filha para dormir – leia aqui!), falando sobre nossa ansiedade como pais e mães, mas relacionado à orientação quando nos sentimos mais desorientados que nossos filhos.

Uma ótima leitura para vocês.

IMG_1972

Olá queridos (as) leitores (as), como estão? Muitos turbilhões por aí? E aquela sensação de que novamente o tempo está passando rápido demais e que não estamos aproveitando tudo que deveríamos aproveitar? E a angústia de não saber o que fazer com isso?

Ai gente, aqui estou eu falando novamente sobre angústias e ansiedades… Mas, elas fazem parte da vida e se não falarmos sobre, elas ganharão um espaço gigante e desnecessário em nossas vidas.

Agora falaremos sobre as angústias eminentes dos papéis de pais e mães! Neste final de semana encontrei com um casal de amigos com o seu primogênito, por enquanto filho único, todo lindo, com 1 ano e 8 meses de idade.

A conversa foi deliciosa, uma tarde linda até que o tema “filho” entrou em pauta. Ambos estão muito felizes com a escolha de serem pais, mas, automaticamente, também estão ansiosos e com receio de não saberem como orientá-lo ou de como sustentá-lo, dentre tantas outras dúvidas.

A questão é que muitas vezes nos sentimos completamente desorientados e no papel de “pai” e “mãe” você vira referência para seus filhos, com a função de orientá-los, de mostrar o caminho. E claro que isso dá medo, um super frio na barriga. E olha que legal: isso é N O R M A L! E vale lembrar que isso não acontece só com você: há muitas outras famílias na mesma situação, e saber disso sempre alivia um pouco o peso.

Eu ainda não sou mãe, mas só de pensar em me tornar uma, adivinhem a sensação?! A mesma de descer uma montanha russa, dessas bem altas e rápidas que vemos em Orlando (e tenho medo de montanha russa, só para registrar).

Bom, observando tudo isso e conversando com amigos que querem ou que já optaram por ter filhos, a minha constatação é que, independente de tudo isso, a intenção é boa e genuína. Na verdade, queremos o melhor para nossos filhos, queremos que eles sejam completos, que não sofram pelas mesmas razões que já sofremos, e até por isso queremos agir de forma diferente dos nossos pais em determinados aspectos.

Enfim, só desejamos que sejam felizes e que nada de ruim aconteça. E tudo bem, gente! Tudo bem, mesmo… Se a intenção é boa, encontraremos as respostas para alcançarmos os resultados desejados. Acreditem: agir de forma espontânea pode ser o método mais eficaz. Em contato com pessoas que amamos, geralmente, a bibliografia completa do Freud perde o sentido, e as ações pautadas na intuição e coração, fazem muito mais eco.

O ideal seria pararmos de nos cobrar tanto e aceitarmos que estes tipos de preocupações e medos são naturais. Por amor, muitas vezes, erramos. Mas, somos seres humanos e não existe uma fórmula completa do que é certo e errado. E tem mais, se não perdoarmos os nossos erros, quem perdoará? E aí fica impossível orientar alguém, certo?

Ao orientar o outro, encontramos o nosso “norte”. Quando saímos de cena e ajudamos o outro a encontrar o seu melhor caminho, é possível que também encontremos a nossa saída, a nossa “luz no fim do túnel”. Por isso, nem sempre estar desorientado implica em não conseguir orientar.

E para finalizar esta reflexão, li uma frase na semana passada que parece simples, mas é complicada demais de se colocar em prática: Tão importante quanto ajudar, é saber a hora de parar e deixar o outro caminhar…”.

Desejo que saibamos o momento certo de ajudar e o momento certo de aplaudir as caminhadas alheias, principalmente a dos filhos, colhendo os frutos da ajuda que você já deu!

Mais uma vez, obrigada pela leitura.

Beijos e até o próximo mês.

1 COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.