Cinco atitudes que me ajudaram a dar conta do recado

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Desde que o meu segundo filho nasceu e a pessoa que me ajudava em casa saiu quando ele tinha apenas quatro meses, muitas pessoas perguntam como dou conta das crianças, da casa, do marido e do escritório.

Quando a terceira nasceu essa pergunta passou a ser feita com mais frequência, pois além de três filhos, casa, marido e escritório, criei o Blog.

Semana passada a Gabi, do Aprendizados de Mãe escreveu no Blog Fala Tagarela sobre como ficou sua rotina com a chegada dos filhos e me inspirei a concluir este post que comecei a escrever há algum tempo…

Não é fácil se organizar! Eu mesma me perco nas regras de organização e rotina que crio, as coisas nem sempre saem da maneira como gostaria que saíssem, mas, bem ou mal, eu consegui, então, quero compartilhar com vocês cinco coisas que fiz até que a terceira fosse para a escola e tivesse meio período “livre”.

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Antes de ler os tópicos abaixo, saiba que para tomar qualquer atitude aqui em casa, procura analisar e refletir se o problema é “grão de areia ou montanha”. Se a resposta for grão de areia, deixo pra lá. Se for montanha, dou a devida atenção. Li sobre isso no livro Transforme seu filho até sexta e pensar nisso ajuda muito a manter o equilíbrio no dia a dia.

Junto com isso, essas são as atitudes que têm me ajudado muito:

1 Relaxei nos cuidados com as crianças

Relaxar não significa negligenciar!

Meus filhos continuam tomando café da manhã, almoçando, levando lanchinhos para escola, jantando e fazendo um lanche para dormir. Eles também são levados aos médicos quando necessários (consulta de rotina a cada três meses com a caçula e a cada seis meses com os meninos), agasalhados no frio e desagasalhados no verão, têm roupas limpas e lençóis trocados.

Mas, não enlouqueço, nem me culpo mais (como já fiz no passado), quando estão descalços, quando passam da hora de comer, quando tenho que dar miojo, salsicha, Mc Donalds ou pizza, quando dormem sem tomar banho ou escovar os dentes, ou quando esqueço de dar algum remédio.

2 Estabeleci prioridades

Eu preciso fazer as unhas toda semana? Escovar os dentes 3 vezes por dia (quantidade que escovava antes de ser mãe)? Tirar o pijama? Lavar roupas de cama e banho toda semana? Ter a casa arrumada? Brinquedos organizados?

Pensando assim, quase nunca vou ao salão de beleza (mesmo minha mãe sendo dona de um), escovava ( e ainda escovo) os dentes quando acordo e ao dormir (depois do almoço é quase sempre impossível), fiquei a maior parte dos meus dias de pijama, trocava (e troco) roupas de cama e de banho a cada 15 dias (o que ajuda no racionamento de água também), finjo que não vejo a bagunça dos brinquedos, das roupas e dos armários, pois gastaria bastante tempo do meu dia cuidando dessas coisas.

3 Criei listas de pendências

É fato que minhas listas de pendências, na maioria das vezes, me causam mais ansiedade e desespero pela quantidade de coisas a fazer e a falta de previsão para concluí-las, mas ela também me direciona, mostrando prioridades, urgências e importâncias, e não deixando que esqueça de fazer muitas coisas.

4 Criei regras e rotina

Sem regras e rotina, minha casa não funciona. Será que alguma outra funciona?

A caçula não tem ainda rotina ou regras certas, mas conforme vai crescendo, vou tentando moldar, mas com os meninos já é possível.

Lógico que todas as regras comportam exceção e toda rotina foi criada para ser quebrada de vez em quando, principalmente, quando falamos de crianças, mestres na imprevisão. Mas, ter regrinhas para as coisas rotineiras, ajuda muito!

Estabeleci, por exemplo, horários para aquilo que fazemos diariamente como levantar, tomar café, almoçar, colocar uniforme, jantar, tomar banho e dormir, pois ajudam a nortear o dia e não se atrasar (ou se atrasar menos).

Brincar fora de casa é outra regra que tive que criar, pois eles ficam mais agitados e cansados, então, só podem aos finais de semana (sexta a noite até domingo a tarde) ou feriados, ou ainda, quando papai/mamãe vai junto.

5 Terceirizei alguns cuidados da casa e abri mão de outros

Você, assim como eu, deve achar que ninguém cuida da sua casa, dos seus filhos, da sua roupa, ou da sua comida, como você, mas às vezes precisamos aceitar ajuda!

A limpeza da casa ficou por conta de uma ajudante que vem duas vezes por semana desde que a caçula nasceu. Eu só uso vassoura elétrica e o Sekito quando necessário.

Essa mesma ajudante sempre ajudou na cozinha também, lavando minhas folhas e cozinhando, assim, ficavam prontos por, pelo menos, dois dias e me virava nos demais como conseguia.

No geral, até que contratasse uma ajuda diariamente por meio período (como tenho hoje), verduras e legumes somente crus e nas saladas, que são bem mais práticos de serem feitos, exceto pela Estela que passou pela fase da introdução alimentar.

Também abri mão de passar roupa com ferro! Abrir a tábua e ficar horas em pé, definitivamente, não é para mim. Ou ficar vendo aquele monte de roupas aguardando para serem passadas, também não. Assim, só são passadas roupas sociais ou tecidos que amassam muito.

Nem sempre as coisas estão limpas e organizadas como gostaria, nem sempre a comida tem o sabor que gostaria que tivesse, ou as roupas estão organizadas como gostaria, mas não se pode ter tudo, não é mesmo?

Beijinhos!

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