Queridos, boa tarde! Vamos para mais um texto super reflexivo da Taís Amaral, que dá orientação de carreira e escreveu algumas dicas aqui Blog. Este mês, 2 itens para um jovem analisar em sua carreira: querer e precisar.
Para refletir e ajudar nossos filhos, a Taís preparou um texto super interessante sobre aquilo que precisamos e aquilo que queremos, com as consequentes expectativas e frustrações profissionais decorrentes disso.
Uma ótima leitura! Taís, arrasou novamente! Sucesso, sempre!
Olá leitores, tudo bem?
Hoje o meu texto vai falar sobre um dilema que afeta não só crianças e jovens, mas também os adultos.
Estou me referindo aos nossos desejos x nossas necessidades. Parece algo simples, porém quando vamos colocar em prática gera bastante frustração.
Jovens frustrados com a carreira
No início da nossa carreira, quando estamos jovens e cheios de energia, geralmente queremos experimentar tudo, viver todas as possibilidades e a vida parece muito colorida. Então, porque será que tantos jtemos tantos jovens frustrados profissionalmente?
Existem muitos textos e matérias na Internet sobre isso, todo mundo falando da Geração X, Y ou Z, mas ninguém consegue olhar para o individuo como único e com questões individuais para serem resolvidas.
O que frustra realmente, no meu ponto de vista, é o fato de querermos muitas coisas diferentes daquelas que realmente necessitamos no início da carreira. Neste momento, geralmente, temos que correr atrás daquilo que precisamos para garantir questões básicas como a casa própria, por exemplo.
Depois de um tempo, já estabilizado na carreira, podemos começar a fazer algumas escolhas mais focadas… Mas, até chegar lá, temos de aceitar os percalços no meio do caminho que são naturais para o nosso processo de desenvolvimento.
Conscientizar nossos filhos desde cedo quanto a isso com certeza facilitará as coisas quando a “vida real” acontecer.
Só os jovens sofrem com situações assim?
E quem mais sofre com situações assim? Infelizmente não são só os jovens!
É difícil quando atendo pessoas que estão em fase de aposentadoria (pós-carreira), mais maduras e que podem, finalmente, escolher o que querem fazer e não mais o que precisam (obviamente dependendo da forma como a pessoa está se aposentando), e elas não conseguem fazer a escolha.
Ou seja, estão acostumadas com outras pessoas ou necessidades escolhendo por elas e então a dificuldade nesta fase muda: começa a dificuldade de saber o que realmente as fazem felizes. E isso gera muita angústia. Tanto que vemos casos de pessoas que se aposentam e entram em depressão, uma vez que a única fonte de prazer estava ligada ao trabalho. É um ponto delicado e que precisa de atenção!
Das vantagens da nossa geração
Agora, independente da fase, a angústia e a dúvida paira sobre nós… O importante é termos consciência das nossas escolhas, sermos responsáveis por elas e tentar, na medida do possível, ensinar isso aos nossos filhos.
Lembrando que temos a vantagem, diferente das gerações anteriores, do acesso as informações e recursos, que antes eram muito limitados. Aproveitem isso!
Até março!