O último texto, aquele que inaugurou a coluna Carreira aqui no Blog, nos deixou, a mim e a Taís, super feliz: tivemos muitos likes na página e muitos comentários / compartilhamentos no Facebook. Agradecemos a todos os leitores e leitoras e feliz 2015! Mas, o que é felicidade na carreira?
Veja o que a Taís tem a nos dizer esse mês sobre felicidade e carreira na vida dos nossos filhos!
Falando de felicidade em termos de carreira
Então, por falar em felicidade, achei interessante iniciarmos o ano com uma reflexão que considero bem importante: o que nos faz feliz? Ou, neste caso, o que faz seus filhos felizes?
Sei que muito se fala sobre felicidade, sendo um assunto até saturado, mas no momento da escolha profissional, estão todos, sem exceção, em busca disso: deste sentimento tão difícil de conseguir e, principalmente, de mensurar.
O respeito pela decisão dos filhos
Quando dou atendimento, recebo jovens angustiados porque não conseguem separar o que é felicidade pra eles e o que é felicidade para os pais. Sempre tentando acertar, e com as melhores intenções do mundo, os pais influenciam muito na decisão dos filhos. Então, o ponto de atenção aqui é: temos que respeitar e orientar nossos filhos.
Por exemplo: eu sonho que o meu filho tenha uma carreira brilhante, seja um engenheiro de sucesso e vire presidente da empresa X, mas o meu filho tem vontade de ser ator, viver de teatro e, nem por isso, deixar de ter uma carreira brilhante.
Obvio que para cada escolha há uma consequência e ele precisa saber disso ao tomar uma decisão. Mas, o principal disso tudo, é ter consciência e apoiá-lo, na medida do possível, diante das suas experiências e do conhecimento sobre o mercado de trabalho.
Escolhas e alternativas
Sempre comento com as pessoas que só é possível fazer escolhas, se temos realmente alguma alternativa. Como falar com um (a) “pai/mãe de família”, que ganha um salário mínimo, sobre escolha profissional? Ele (a) vai olhar pra mim e dizer: “minha querida, eu preciso sobreviver, infelizmente não consigo escolher muita coisa”.
Neste ponto, temos outra questão: a conscientização, desde cedo, sobre questões financeiras. Isso também facilita bastante no momento da escolha e da busca da tal felicidade.
Conhecimento e planejamento
Resumindo, quanto mais seus filhos se conhecerem e se planejarem, mais chances terão de alcançar aquilo que desejam para o seu projeto de vida/carreira.
E vocês podem, então, perguntar: Legal tudo isso Taís, mas qual é o valor ideal de um salário para alguém bem sucedido? E quantas horas de trabalho deve ter por semana? Quanto deve se dedicar? E a qualidade de vida, onde fica?
E eu respondo: não existe uma fórmula para o sucesso, não existem os “dez mandamentos” para nos tornarmos alguém muito feliz e bem sucedido. Geralmente, respondo estas perguntas com outra pergunta: O que seria o ideal pra você?
Sugestão do mês
Então, pais e mães, que tal começar a devolver perguntas como esta para os seus filhos? Agora, é muito importante conseguir respeitar as inúmeras respostas que podem surgir daí.
Reflitam sobre isso e até fevereiro!
Mais uma vez, muito obrigada pela leitura e se surgirem dúvidas, e-mail no rodapé.
Taís Amaral
Psicologa, atua como Orientadora de Carreira em escritório particular e para alunos dos cursos da Pós e MBA da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Um dia pensou em fazer Artes Cênicas na Faculdade, mas, por fim, escolheu cursar Psicologia e se encontrou, definitivamente, num curso de Especialização em Analise Psicodramática. A realização profissional vem das histórias que ouve de cada um dos seus clientes. Contato: tais.rhamaral@hotmail.com.
diet regime
Feliz 2015! Mas, o que é mesmo “ser feliz”? – Etc & Mãe
achei interessante só fico triste por que tentei trabalhar com o que gostava (dança), porem é muito difícil ser bem sucedido nesta área e fui para engenharia. não quero dizer que não estou feliz o caso é que ha milhões como eu que para conseguir se estabelecer financeiramente precisa buscar outras alternativas e o que eu queria fazer mesmo da vida acaba virando um hobby.
Entendo, bem, Henrique. Esta é a realidade de muitos jovens. E aquele que ainda consegue desenvolver seu hobby, tem a chance de no futuro, torná-lo uma profissão. Boa sorte com suas escolhas.
achei interessante só fico triste por que tentei trabalhar com o que gostava (dança), porem é muito difícil ser bem sucedido nesta área e fui para engenharia. não quero dizer que não estou feliz o caso é que ha milhões como eu que para conseguir se estabelecer financeiramente precisa buscar outras alternativas e o que eu queria fazer mesmo da vida acaba virando um hobby!