Voo internacional com crianças e a bagagem de mão

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Gente! Como muitos sabem, no final de janeiro fizemos a primeira viagem internacional com toda a família e uma dúvida que tivemos foi sobre voo internacional com crianças e a bagagem de mão: o que levar?

Viajaríamos com 3 crianças, por aproximadamente 7 horas, havia separado muitos itens para levar, mesmo que só por precaução, e não sabia o que poderia ser barrado ou não.

As regras variam muito, principalmente comparadas aos voos nacionais, pois as exigências são de cada país, então, eu e meu marido fizemos várias pesquisas na internet (a Infraero disponibiliza um Guia do Passageiro), e tem também o site do Aeroporto de Guarulhos que dá para tirar dúvidas, mas nada conclusivo, nem nesses locais, nem em Blogs.

Veja o vídeo do Aeroporto de Guarulhos:

Por isso, resolvi escrever esse post e espero que esteja completo para ser utilizado como informação a outras famílias!

Não vou falar de documentos, tamanho da mala, como despachar, porque não é o foco do post, tá? Minha intenção é escrever sobre itens permitidos ou restritos para crianças.

Do raio-X no Embarque

Orienta o guia da Infraero, a respeito do Raio-X, que deve-se atentar aos objetos cortantes ou perfurantes, como tesouras, canivetes, entre outros, que se não forem despachados, serão descartados antes do embarque. Então, papais, a tesourinha ou o cortador de unha dos bebês, precisam ser despachados, ou poderá ser retido pelos agentes de segurança do aeroporto.

Do carrinho de bebê

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Nós temos um Quinny Zapp Xtra (comprado como o modelo mais leve e menor quando fechado, mas para mim, é um trambolho como qualquer outro) e o levamos na viagem. Foi ótimo!

Ajudou muito, principalmente para locomoção dentro dos aeroportos e do hotel onde nos hospedamos.

Sobre o carrinho, importante que saibam que ele não conta para o peso das bagagens despachadas, nem conta como bagagem de mão. Você pode ficar com o carrinho até embarcar na aeronave, deixá-lo na porta do avião, e a tripulação guarda nos compartimentos de baixo.

Adorei essa parte!

Na saída, você o retira na esteira junto com as demais malas.

Da restrição de líquidos

Dicas

Fonte: http://www2.anac.gov.br/dicasanac/pdf/novo/anac_panfleto_bagagem.pdf. Disponível em: 16 fev de 2015.

As autoridades brasileiras determinaram que não é permitido transportar líquidos (inclusive, gel, pasta, creme, aerosol e similiares),  na bagagem de mão em voos internacionais ou trechos domésticos de voos internacionais/nacionais. Tal determinação é em virtude das ameaças de terrorismo.

Para transportá-los, é necessário acondicionar em frascos com capacidade de até 100 ml e colocados em embalagem plástica transparente, vedada com capacidade máxima de 1 lt, não excedendo as dimensões de 20 x 20 cm.

Mas, quando transportamos bebês, crianças ou pessoas com necessidades específicas, há algumas exceções à regra. E foi nessas exceções que começaram minhas dúvidas:

1 – medicamentos acompanhados da prescrição médica ou medicamentos essenciais para a pessoa, sendo que este último, não precisa de prescrição, mas não poderá exceder a 120ml;

2 – se a criança for diabética, poderá ser transportado insulina e líquidos como sucos especiais ou gel, acompanhados de prescrição médica, não podendo exceder 148ml;

3 – é permitido levar mamadeiras e alimentos industrializados quando bebês e crianças estiverem viajando, segundo consta no site do Aeroporto de Guarulhos e no “Dicas da Anac”;

E quais seriam esses alimentos industrializados mencionados no item 3 que lugar algum explicava?

O que eu levei

Eu supus que qualquer alimento de criança, desde que industrializado, poderia ir na bagagem de mão, e ficamos em dúvida quanto aos líquidos. De qualquer forma, levamos duas malas de mão, sendo uma só da bebê (com 1 ano), e outra com pertences de todos os outros (meus, marido e dos meninos com 3 e 6 anos) e o carrinho que já falei acima.

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Na bolsa da bebê (de carregr nos ombros, da imagem acima), foram:

  • 5 fraldas descartáveis;
  • 1 trocador;
  • 1 pomada para assadura (nesse item fiquei em dúvida, já que pela regra, não poderia, mas não foi barrada, nem na ida, nem na volta, talvez por ser uma medicação essencial e de criança);
  • 4 trocas de roupa (2 curtas, 2 compridas);
  • 1 papinha pronta da Nestle;
  • 1 copo com água;
  • 1 mamadeira com água;
  • 1 pote com 3 medidas de leite em pó;
  • wrapp sling (ajuda muito na hora de carregar o bebê e a manter as mãos livres com os outros filhos);
  • termômetro;
  • chupeta;
  • dipirona sódica (gotas);
  • ibuprofeno (gotas);
  • dramin (gotas).

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Na mala de rodinhas (imagem acima), foram:

1 Para comer:

  • 4 sucos de caixinha;
  • 4 pacotinhos de bolachas salgadas Nesfit;
  • 1 pacote de bolacha recheada Passatempo;
  • 1 pacote de bolacha recheada Negresco;
  • 4 pacotinhos de bolacha salgada Club Social;
  • 1 garrafa de água de 600ml;

2 Para usar:

  • 1 blusa de frio para cada um (já fomos de calça jeans e blusa de manga curta);
  • 1 troca de roupa para o de 3 anos (uma cueca, uma calça jeans e uma camiseta);
  • 2 frascos de antibiótico para o meu filho mais velho (não arrisquei mandar o frasco fechado na bagagem despachada. Vai que extravia e não consigo comprar outro lá?!);
  • máquina fotográfica (essa sempre tem que estar por perto!).

Das dúvidas tiradas no aeroporto

No final das contas, esclareceram as atendentes da Gol (companhia por onde viajamos) que os alimentos sólidos das crianças (como as bolachas e a papinha) poderiam ser embarcados, bem como a mamadeira e o copinho com água (pequeno e com menos de 100 ml), mas os sucos e garrafa de água só poderiam se contivesse até 150 ml (imagino que devem enquadrar na exceção nº 2 que mencionamos acima).

Assim, despachamos metade dos sucos e tomamos o restante antes do embarque.

Na volta, 2 sucos acabaram ficando na mala de mão e pela correria, deixamos. Para nossa surpresa, passamos pelo raio-X e pela vistoria sem que fossem retidos.

Em relação ao antibiótico, não houve nenhum questionamento, mas estávamos com a prescrição médica caso pedissem.

Também é importante saber se existe alguma restrição adicional no país destino, pois você terá que embarcar de volta ao Brasil.

Acredito que todas as liberalidades como transportes de pomadas e remédios sem questionamentos, foi por conta das crianças que estavam conosco, pois eles costumam ser bem exigentes com os itens restritos para adultos.

Beijinhos e até o próximo post sobre nossa viagem para Punta Cana – Republica Dominicana.

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