Minha querida chupeta: dar ou não dar chupeta para a criança

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Ser mãe é a arte de “pagar a língua”, certo? Certo! Aliás, existe dito popular mais sábio que esse? Sim! Aquele que diz que todas somos excelentes mães até nos tornarmos mãe! Ótimo esse também e os dois se aplicam muito bem ao meu caso de amor com a “minha querida chupeta!: dar ou não dar chupeta para a criança.

Veja como foi por aqui a chupeta só com a terceira filha e para saber como tirei, leia 10 dicas para tirar a chupeta da criança.

1 Antes de ser mãe

ANTES DE SER MÃE sempre preguei que não daria chupeta aos meus filhos.

Quando nasceu o José Carlos, meu primeiro filho, não comprei, nem pedi no chá de bebê. Mas, naquele momento em que nada acalma e a vó fala: “tenta a chupeta”, eu tentei, mas ele “não pegou” e mamãe aqui, não se esforçou.

Eu, meu marido, minha mãe e minha sogra chupamos o dedo quando crianças (alguns deles até adultos, mas melhor não divulgar os nomes [risos]), então, se tivesse que escolher entre os dois, preferiria a chupeta, pois bem sei, por experiência própria, da dificuldade que tem uma criança para parar de chupar o dedo.

Meu segundo filho nasceu e logo achou o dedo. Pensando que seria passageiro, deixei até o quinto mês, mas tive que intervir, pois o relacionamento dos dois (Théo e o dedo) estava ficando muito sério.

A chupeta entrou na dança! Mas, ele não era muito fã dela: ajudou para deixar o dedo (vou escrever sobre isso em outro post) e passados menos de um mês, não aceitou mais.

Grávida da terceira cheguei a falar para uma amiga: meus filhos não pegam chupeta, então, não preciso desse lenço (um lenço importado para limpeza da chupeta).

#2 A chegada da Estela

De fato, a Estela nasceu vidrada por um peito. Peito sempre, toda hora, dia e noite. Só dormia no peito. Só acalmava no peito. Só parava de chorar no peito!

Quanto mais mamava, mais cólica tinha (cólicas que perduraram até o oitavo mês), e quanto mais dor tinha, mais peito queria.

E dentro do carro? Desisti de dirigir e sair sozinha com ela. Sempre tinha que ter alguém junto comigo. Traumatizei. Eram grites, berros, escândalos sem fim sentada no bebê conforto.

Dormir? Minha filha não gostava dessa palavra. Eram cochilos de 15 minutos e olha lá.

Bom, Estela, até hoje, não chora, grita! Não pede, berra! E para não aguentar aqueles gritos, peito!

O maior problema é que não podia deixá-la para nada, pois ninguém conseguia acalmá-la, nem a minha mãe que sempre conseguiu acalmar os outros dois.

Foi, então, que a chupeta entrou em ação! Quando tinha uns dois meses comecei a testar vários modelos e a Dra. Beila, pediatra das crianças, falou que talvez os modelos mais retos (sem toda aquela curvatura que os ortodônticos costumam ter) tivessem melhor aceitação. Comprei, então, o modelo da Avent (imagem abaixo e que uso até hoje) e fui insistindo, uns dias com mais sucesso, outros com menos, mas insistindo.

Quando tinha cinco meses precisei deixá-la no salão da avó e foi com a Uilca, manicure do salão, que ela definitivamente descobriu a chupeta que aos poucos foi incorporada à nossa rotina. Isso mesmo! A chupeta entrou na nossa vida quando ela já tinha cinco meses.

3# O milagre da chupeta

Mas, o milagre da chupeta aconteceu em nossa casa: ela começou a dormir mais tempo, os cochilos passaram para trinta, às vezes quarenta minutos, dormia no carro, e também ajudava a acalmar na hora da cólica.

Como ela ainda está uma criança bem agitada (digo isto – que ela ESTÁ e não É – porque tenho esperança de que seja passageiro, mais fase, sabe?) e muito impaciente, a chupeta ajuda muito (tanto que acabamos por dar a chupeta até quando não tem tanta necessidade) e hoje já é tão viciada na “titi” (como ela a chama) e no “papinho”, que não dorme sem eles. Tenho que levar para todos os lugares.

O carro deixou de ser um problema e o sono durante a dia foi espaçando, durando em torno de noventa minutos, às vezes duas horas. O sono da noite também resolve muito agora que ela mesma já consegue achar a chupeta e colocar na boca de novo quando acorda.

Agora, preciso confessar que tenho bastante receio de como será o dia em que a chupeta tiver que sair de cena, mas ela já me ajudou tanto que qualquer trabalho já foi recompensado. Só tento manter a regra de que chupeta somente na hora de dormir, no carro ou para acalmar, evitando o uso durante o dia e na escola, para ver se isso me ajuda no futuro, mas como ela já aprendeu a pedir (e gosta da chupeta, hein?!) e também já sabe pegar, vira e mexe está com ela na boca.

Estela e minha querida chupeta

Então, eu defino meu sentimento pela minha querida chupeta assim: obrigada por existir e obrigada universo por me proporcionar momentos de pagar a língua tão bem pago!

E você, já pagou sua língua com a chupeta? Se sim, espero que tenha sido tão feliz quanto eu fui!

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