Olá a todos! Afinal, a tecnologia é tão ruim mesmo para as crianças? Acredito que você tem esta dúvida como eu sempre tive. Então, estou aqui para falar sobre a influência da tecnologia no desenvolvimento infantil.
Espero que o conteúdo abaixo sirva para complementar o debate realizado pela TV Aparecida no programa Santa Receita onde minha esposa Edilene e meus filhos José Carlos e Théo participaram de uma pauta sobre o assunto. Aperte o PLAY e assista ela e nossos filhos aqui abaixo!
Exponho aqui minha opinião pessoal sobre o assunto baseado em minha experiência como pai de 3 filhos, profissional da área de tecnologia e também pela leitura de vários artigos sobre o assunto.
#1 A tecnologia é aliada ou inimiga?
Podemos dizer que a tecnologia é aliada ou inimiga do desenvolvimento infantil?
Entendo que há uma linha tênue que separa a tecnologia da questão positiva ou negativa para o desenvolvimento infantil e a pior parte é: não existe receita ou fórmula para nos dizer se ela está fazendo bem ou mal às crianças.
Logo, 4 dicas do que podemos fazer como pais é:
- Saber que a tecnologia está inserida e faz parte da nossa sociedade atual e que não podemos passar imunes a ela;
- Tendo esta visão, temos que “guiar” nossos filhos sobre o uso adequado da tecnologia;
- Como “guias”, temos que dar o exemplo e também sermos racionais no uso da tecnologia;
- Participar ativamente de discussões e fóruns sobre o assunto, seja em formato virtual ou presencial, com os diversos tipos de pessoas ligadas ou não à tecnologia.
Assim, como tudo na vida, a tecnologia também pode ser aliada ou inimiga. Quem determina os limites somos nós pais! Veja abaixo as vantagens e desvantagens do seu uso, e como lidar com a questão de segurança e o bom senso dentro da sua casa.
#2 Benefícios da tecnologia no desenvolvimento infantil
Segundo especialistas no assunto, a tecnologia pode ajudar no desenvolvimento infantil em diversos aspectos, conforme abaixo:
- Experimentação, onde a criança aprende fazendo;
- Desenvolvimento da autoconfiança;
- Capacidade de explorar alternativas;
- Substituição da memorização.
#3 Possíveis riscos relacionados ao uso excessivo da tecnologia
Ainda segundo especialistas, o uso excessivo da tecnologia pode causar uma série de problemas no desenvolvimento infantil:
- Cérebro mais preguiçoso, causando uma dificuldade em concentração e foco;
- Controle sobre os dependentes da tecnologia;
- Falta de motivação, cansaço e depressão;
- Carência nos relacionamentos;
- Sobrepeso;
- Tendinite, entre outros.
#4 Momentos livres de tecnologia
Da mesma forma que a tecnologia é parte do nosso dia a dia, temos que criar áreas e/ou momentos livres de tecnologia, para serem respeitados de forma regular por toda família:
- Cultivar o hábitos de fazer, sempre que possível, as refeições em família;
- Preservar os quartos das crianças dos dispositivos, principalmente à noite, para não prejudicar o sono;
- Procurar atividades ao ar livre e/ou culturais como ir em parques, caminhar, andar de bicicleta, cinema, teatro, shows, entre outros.
#5 Segurança e controle sobre o uso
Mais do que a liberação ou não do uso, temos que lembrar que as crianças ainda são imaturas e não conhecem os possíveis riscos que elas correm estando expostas à tecnologia.
Assim, é importante saber que existem várias formas de acompanhar e controlar o que as crianças estão fazendo na internet.
A principal delas é conversar e orientar sobre como se portar em plataformas onde haja interação com outros usuários, não fornecendo informações pessoais ou qualquer outra informação sensível relacionada à ela e à família.
Importante também fazer com que a utilização dos aparelhos eletrônicos seja feita à vista de todos.
Além disso, existem ferramentas de controle que podem ser configuradas e administradas pelos pais (o famoso parental control ou controle de pais). Você pode encontrar nas operadoras de TV a Cabo, nos navegadores da internet (Firefox, Chrome, Internet Explorer ou Safari (Mac)) e também nos principais sites/apps de streaming como Netflix, Youtube, entre outros.
#6 Bom senso sempre
Enfim, como em tudo que fazemos na vida, temos que sempre utilizar o bom senso na hora de definirmos o que pode ou não ser feito em relação à tecnologia.
Faça valer seu papel de exemplo para seus filhos e provoque neles a vontade de experimentar as coisas juntos, não importa em qual meio.
O ambiente digital é apenas mais um dos ambientes que interagimos no nosso dia a dia. A interação com nossos filhos é que tornará a experiência tecnológica em uma experiência que será válida para a vida inteira.
Coloque seus limites, teste seus filhos, modifique padrões e lembre-se bem: cada pessoa é diferente, portanto sempre pense no que é melhor para seus filhos e sua família antes de seguir padrões preestabelecidos, baseados em pesquisas.
E você, como lida com a tecnologia na sua casa? Quer saber mais sobre outros assuntos? Compartilhe e interaja conosco.
Paulo Henrique Oliveira, formado em Sistema de Informação pelo Mackenzie desde 2004, pós graduado em Gerenciamento de Serviços de TI, com atuação no varejo há 26 anos. Casado com a Edilene Gualberto, autora deste Blog, pai do José Carlos (9), Théo (5) e Estela (3). |
Meu filho andava muito estranho, quando instalei um programa no celular dele descobrir que ele estava com más companhias .
brunoespiao.com.br
recomendo a vocês que façam o mesmo esse programa é muito bom.