Gente! Recentemente, postei aqui e nas redes sociais sobre o suco Do Bem, produto que não conhecia e fiquei encantada, seja pelo sabor, seja pelos dizeres da embalagem. Mas, o suco “Do Bem”, é do bem mesmo?
Muitas foram as minhas dúvidas e das seguidores/curtidoras sobre o assunto, então, convidei uma pessoa que poderia falar a respeito com muito mais propriedade do que eu: minha amiga, seguidora, curtida e nutricionista Monaliza Donegati.
A palavra é toda dela!
Vivemos um paradoxo: alimentação saudável e falta de tempo. Cada vez mais queremos uma alimentação sadia e nutritiva e cada dia temos menos tempo para prepará-la. Queremos praticidade na hora da alimentação, mas é sabido que as comidas do tipo “fast food” são altamente calóricas e com valores nutricionais muito baixos.
Levantar de manhã e compor a mesa do café com alimentos preparados em casa, como pão integral, queijo fresco, requeijão, geleias caseiras, sucos extraídos das frutas e de preferências aquelas cultivadas sem agrotóxicos, é quase um sonho.
Como a corrida para tentar conciliar comida saudável com produtos industrializados é uma realidade, e as empresas são conhecedoras disso, algumas estão investindo nessa linha saudável e natural, mas muitas vezes, com um certo exagero, algumas inventam processos de como surgiu a marca ou como o produto é produzido.
Um exemplo dessa prática foi a publicação na Revista Exame do dia 22.10.2014 (“Toda empresa quer ter uma boa história”) indicando que algumas dessas histórias são mentirosas.
Nessa reportagem, a empresa que produz o suco, cuja a marca é o suco Do Bem, conta que sua produção é bem seletiva, suas frutas são colhidas diariamente e vem dos pomares do Sr. Francesco, no interior de São Paulo – sugestão de uma produção pequena e caseira -, porém, na verdade, sua produção não é diferente das empresas que produzem sucos similares para marcas próprias de supermercados.
O que posso avaliar é que, independente do suco vir do pomar do sr. Francesco ou dos processos convencionais, ele é realmente considerado SUCO, pois atende a especificações da legislação para esse tipo de bebida: suco integral da fruta sem acréscimo de água e açúcar, submetida a tratamento que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo.
Diferente de alguns produtos que nós mesmos intitulamos de suco e que na verdade são néctares ou refrescos e com uma composição bem diferente das do suco – pouca fruta, muita água, muito açúcar e ainda alguns com conservantes e corantes, como no caso dos refrescos, o “Suco do Bem”, ainda que não extraído da fruta fresca, orgânica, do pomar do interior de São Paulo diariamente, nutricionalmente, é considerado suco e mantém algumas das suas propriedades.
Então, como se diz no popular: “é o que temos pra hoje”…
[…] industrializado Do Bem (para saber se ele é “do bem” mesmo, clique aqui) sabor laranja para o mais velho e suco de Maçã da Yakult para os dois […]
Muito bom o post, esclarecedor!!!! Beijão
Muito obrigada Mariana! Bom que ajudou a esclarecer suas dúvidas! Bjão.
[…] tivemos aqui no Blog um texto da nutricionista Monaliza Donegatti falando sobre o Suco Do Bem e se ele era do bem mesmo. Foi a partir deste post que comecei a familiarizar-me com alguns termos utilizados para sucos […]
O pior suco que comprei,suco amargo,ácido,odor desagradável…o pior de todos…chamamos de suco do Mal.
O pior suco que conheci.
O suco do bem,do bem ruim.
[…] integral de laranja com gominhos Do Bem (para quem ainda não leu, clique aqui e descubra se os sucos Do Bem são do bem […]
Eu amei. De caju com maçã, uma delícia.. aprovadíssimo.
O suco é absurdamente horrível, tem literalmente gosto de detergente. Na empresa onde trabalhava mais de 300 caixas venceram e foram jogadas no lixo, o povo provava e devolvia achando que estava estragado. Acabou ganhando apelido em todas as unidades do país de Suco do mal, porque de bem não tinha nada.