Em contato com tantas mães, ouço, leio e acompanho histórias tão trágicas relacionadas à maternidade, que sinto vergonha de mim… Meus filhos são perfeitos, física e mentalmente, e porque isso não é suficiente para viver uma plena felicidade materna?
Tem tantas mulheres tentando engravidar e que dariam qualquer coisa no mundo para ser mãe.
E tem tantas mães que perdem seus filhos para doenças, acidentes, desastres, sequestros, ou qualquer outro motivo que os leve para longe delas.
E tem tantas mães com filhos com problemas mentais, que não compreendem, não aprendem, que nada se ensina.
E quantas mães com filhos com problemas físicos que os impede de andar, correr, pular, cair, tropeçar… E que dependem totalmente dela.
E quantos filhos não gostariam que suas mães estivem aqui para acompanhar o seu crescimento, sua evolução, seu aprendizado, suas atividades corriqueiras do dia a dia?
Hoje mesmo li um artigo no Blog Aprendizados de Mãe Deixe seu filho caminhar onde a Gabi relatava o caso de uma mãe de gêmeos que, por problemas no momento do parto, tinha os dois filhos com deficiência: a menina, visual, e menino, física.
É claro que ter filhos, mesmo que saudáveis e sem impedimentos físicos ou mentais, é trabalhoso, afinal, são crianças, em evolução, em aprendizado, adaptando-se a esse mundo acelerado. Mas, porque essa tarefa tem parecido tão penosa?
Hoje, lendo um texto do Augusto Cury Nunca tivemos uma geração tão triste fiquei pensando se não é o momento de nos reservarmos, protegermos nossos filhos, diminuirmos o ritmo tecnológico, mostrar as coisas pequenas e belas que a vida oferece, ao invés de tantos estudos, cursos, raciocínios, presentes grandes e com alto custo.
E fiquei pensando ainda que curtir pequenas coisas com eles pode nos mostrar quanta felicidade existe no simples fato de ter filhos, saudáveis ou não, e poder ensinar, viver e compartilhar cada momento, sem esperar tanto, seja deles ou de nós mesmas.
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Sinto vergonha de mim… – Etc & Mãe